Vi linguas de fogo surgirem dos céus
vulcões explodirem e fazerem imensas crateras
enquanto o mar varria tudo e todos
que encontrava pelos caminhos.
Vi seres serem sepultados
ameaçados por raios e trovões
levados pelas águas imundas
dos rios que cobrem a terra.
Vi pobres, ricos, maltrapilhos e pedintes
verem suas vidas escorrerem
pelos vãos estreitos dos buracos sem fim
sem ter sequer algo que lhes salvasse.
Vi mãos se erguerem e se estenderem aos céus
numa tentativa desesperada de salvar-se
daquela que agora transpunha os umbrais da vida
sem uma mínima chance de sobrevivência.
Porém, em dado momento,
vi uma luz de esperança brilhar nos céus
e sentimentos nobres turbilhavam agora
a mente de todos os seres.
Era a esperança, entrecortada pela voz suave e meiga
que novamente nos mostrava o caminho
e que somente por ali, por aquela pequena brecha,
a vida continuaria e ser vida.
Júlio Cesar
quarta-feira, 27 de janeiro de 2010
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Bri, muito lindo fim do mundo seus versos! Bjuss Sandra
ResponderExcluirVou 'linkar' teu blog no meu, posso?
ResponderExcluirA esperança é vida presente, é eterna, habita o infinito.
Cada vez que o vento sopra, nos chegam mais esperanças...Por que será que falam tanto em infelicidade?
Pouco tenho em bens materiais, no meu caso. Mas a felicidade é tão diária! Muitas vêzes é tão somente comer um fruto...
Grande abraço.
Desculpe Nadilce somente agora responder-te. Estive com problemas de saúde,mas já estão solucionados. Obrigado pelo convite,no entanto este Blog não está mais disponível pela Editora. Meu novo Blog é: http://jcbridon.blogspot.com.br/
ExcluirSe ainda estiveres disposta,por favor,agradeceria. Abraços mil: Bridon