"AMOR ADORMECIDO"
(acalanto de Romeu"
No limiar da saudade
te vejo despojada da vida
sofrendo gota por gota
nosso amor adormecido.
Teus olhos já não bailam mais
estão calados, quietos e feridos
como pedras duras e cruas
sem o brilho que os domina.
Sorvi teus lábios calados
pelo veneno mortal
que transformou minha amada
numa estátua de cristal.
Enterro o estilete de prata
como prova de amor eterno
vou te encontrar bem lá longe
onde a maldade apagada
jamais tocará nosso amor
que se eternizará para sempre.
Júlio Cesar - livro "Amor, Sonho e Poesia"
sexta-feira, 10 de julho de 2009
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário